A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

sábado, 10 de outubro de 2015

Ano Novo e Rock'n'roll (03/10/2015)

Nem em suas expectativas mais otimistas, Renato seria capaz de adivinhar que acordaria neste sábado ao lado de Alice. Seu corpo moreno espalhado na cama ficava lindo no espelho e ele a admirou por um tempo antes de acordá-la com delicadeza.

Como eu disse, uma vez que essa situação não era esperada de forma alguma, o rapaz tinha marcado compromisso com sua irmã Paloma logo pela manhã. Alice sabia disso antes de terem entrado no quarto de motel, pelo que acordou tranquila, se arrumou (não antes de namorarem mais um pouco) e foi deixada em casa.

Renato encontrou Paloma terminando de se ajeitar quando ele entrou em na casa de sua mãe. Eles tomaram café juntos e pegaram estrada em seguida, caçando uma casa para passarem o Ano Novo.

Há um tempo os dois tentam marcar um evento de Réveillon com todos os primos por parte de mãe (são 12), mas principalmente dificuldades financeiras impediram qualquer êxito. Desta vez, eles se propuseram a pesquisar uma chácara nas cidades de serra próximas a São Paulo que coubessem todos e em todos os bolsos.

Visitaram duas casas e aproveitaram para passar um tempo juntos, coisa que não acontecia há algumas semanas, apesar de frequente antes de Renato sair da casa da mãe deles. Uma casa pareceu ideal: ampla, bem organizada, bem aparelhada, convidativa! Só era de difícil acesso, um "problema menor" que um mapa poderia resolver. A outra era boa também, mas comparada à primeira deixou a desejar, e eles voltaram para São Paulo perto da hora do almoço decididos a já fechar com a melhor. O próximo trabalho será garantir a presença mínima de 15 pagantes.

Almoçaram, foram para casa descansar e à noite seguiram para Campinas, não sem antes buscar Thiago, namorado da Paloma, no trabalho. Lá uma tia deles promoveu uma festa de aniversário e foi ser prestigiada pelos dois irmãos, além de outros integrantes da família gigante e amigos dessa tia.

Após a festa, a ala jovem da comemoração partiu para um barzinho de rock curtir um bom som e bater cabeça. Os que não se viam há um tempo usaram a chance para colocar o papo em dia. Riffs e solos, pulos e coros, gritos e palmas, tudo e mais um pouco. Sucesso!

Voltaram antes de amanhecer, exaustos, e dormiram como nos velhos tempos, espalhados e amontoados em colchonetes no quarto de visitas (não coincidentemente o maior da casa).