A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Comemorando o aniversário - parte II (25/10/2015)

Originalmente, com seu intuito de fazer comemorações de aniversários totalmente atípicas, Renato queria levar família e amigos para a praia e fazer um dia de ócio na areia, com direito a almoço patrocinado. Como já falado anteriormente, o esquema do transporte ser via micro-ônibus foi por água a baixo faz um tempo e hoje o rapaz se deu conta que mais água a baixo atrapalharia de vez seus planos. Logo pela manhã, uma chuva intensa sugeriu que ele conferisse o tempo na baixada e o clima era o mesmo. Nada de areia e água salgada, então.

Rapidamente, ele passou a buscar um restaurante que aceitasse as 18 pessoas confirmadas para o passeio e encontrou disponível e financeiramente acessível o América do shopping. Todos informados, e sem se incomodarem de forma visível com a mudança, o grupo marcou de se reunir ao meio-dia na frente do local de almoço.

Surpresa número 2: assim que chegou, Renato foi informado que "uma ocorrência imprevisível impediu a abertura do restaurante, senhor. Pedimos desculpas pelo inconveniente". Chame de azar ou inferno astral, mas nas mãos dele tinham quase vinte pessoas esperando para comer e celebrar. De improviso, o estabelecimento ao lado aceitou receber a galera toda e assim foi.

Sem ter se preparado com tempo para a situação, o atendimento e a disponibilidade do restaurante escolhido de última hora não foram dos melhores. Entradas frias, pratos atrasados, pratos trocados, bifes pouco ou muito passados... Ainda assim, quem estava com jeito de desconfortável era só Renato. Todos comiam e contavam histórias animados com a reunião, o principal motivo de ele ter feito o evento. Alice o lembrou disso a tempo o rapaz conseguiu relaxar.

Olhou em volta para contabilizar mentalmente o que havia conseguido fazer. O braço de Sorocaba da família veio em uma viagem de bate-e-volta só para vê-lo; um dos primos que pouco vai a eventos por conta do filho pequeno foi com o guri e até com a sogra, para poder participar; amigos deram um jeito; Carina veio do Rio. Renato sorriu.

Finda a comilança, estava programada uma partida de boliche para dar continuidade ao dia. Alguns precisaram partir e o quórum se reduziu a sete pessoas, incluindo nosso protagonista. O número era um acima do ideal para uma pista e, com um pouco de conversa, eles conseguiram se apertar e fazer o jogo acontecer com todos juntos.

Depois da brincadeira, mais algumas despedidas. Foram-se alguns e ficaram Renato, a namorada, sua irmã e o namorado, além da carioca primeira colocada na partida. Esta foi logo deixada no aeroporto, Paloma e Thiago na casa de Elza e o casal restante seguiu para o apartamento do rapaz.

Com a cabeça no travesseiro, ele finalmente relaxou e se sentiu satisfeito. Apesar dos pesares, dos planos terem sido constantemente estragados pela Lei de Murphy, tudo correu bem e a comemoração foi mais um sucesso. Antes de dormir, abraçado a sua morena, ele já projetava a celebração do ano seguinte, seus 30 anos.