A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Churrasco na Gabriela (08/11/2015)

Como tinham ido dormir bastante tarde, Renato e Alice acordaram com a hora avançada também. Não fizeram questão de sair cedo da cama em pleno domingo, sendo que o primeiro evento externo era por volta das duas da tarde.

Foi pouco depois do meio-dia que eles chegaram à rua, depois de um banho e um café-da-manhã leve. Foram ao mercado comprar carne para o churrasco que Gabriela ofereceria em sua casa, com a presença de Vítor e mais um casal de amigos. Carne, sal grosso, cerveja, refrigerante, pagar, carro, casa da amiga. O carvão já tinham lá. Os "belisquetes", como Alice chama amendoim, salame, pistache, etc., também já haviam sido providenciados.

Os dois foram os últimos a chegar. Os outros quatro já estavam lá tomando as cervejas que estavam na geladeira de eventos anteriores e focando a alimentação no queijo em cubos com orégano e azeite. A namorada de Renato já assumiu o volante da churrasqueira e deu show, como lhe é preferido: além de ser exímia nessa arte, faz questão de ser a comandante da carne na brasa.

Por quase quatro horas, os seis falaram de tudo. Futebol, football, rúgbi, namoro, trabalho, cerveja, viagens, política... Muito bem regado a cerveja e com carne em abundância, até a completa satisfação do paladar do grupo. Bons momentos!

Ao fim da transmissão televisiva do jogo da tarde, conforme o combinado, Renato se despediu da namorada e seguiu para a casa de sua mãe para passar um tempo com a senhora. Aproveitou para levar sua roupa lavada e seca, que a empregada passará no dia seguinte. O "Fantástico" já ia longe na TV quando o rapaz deixou a casa de Elza e ligou para seu pai.

- E aí, Abelão! Ainda dá tempo de passar aí? - eram quase dez da noite, mas a cara de pau não tem hora pra ir pra cama.

- Claro, ué! Vem aí! - e o alvará para uma visita de domingo em horário indecente foi assinado.

Lá, mais uma vez Renato pôs a máquina de falatório para funcionar. De forma idêntica, seu pai não recuou e por noventa minutos colocaram o que foi possível da conversa em dia. Amélia, mulher do pai, ouvia tudo com um sorriso característico no rosto, quando não gargalhava das palhaçadas que os dois costumeiramente lançam vez ou outra em seus diálogos.

Perto da meia-noite, Renato informou que precisava ir, pelo que Abel aquiesceu e se despediu. Acompanhou o filho até o portão e ainda ficou falando de lá, enquanto o moço entrava em seu carro para partir. Sentiu que os olhos do pai o acompanhavam até virar a esquina.

Renato chegou em casa bem cansado, mas plenamente satisfeito. Dormiu rápido, mal tendo tempo de escolher sua posição favorita para deitar.