A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Domingo com Elza e James Bond (15/11/2015)

Depois de ter ido dormir quase às cinco horas da manhã, Renato acordou perto da hora do almoço. Despertou sozinho, com os sons da rua e a agitação de dona Elza pela casa. Levantou-se e cumprimentou sua mãe carinhosamente, iniciando a atividade a que se dedicaria em grande parte do domingo: dar atenção àquela senhora.

Os dois conversaram por um tempo até que Paloma e Thiago saíram do quarto e se juntaram à dupla no bate-papo familiar à toa. De almoço, com a preguiça generalizada para cozinhar instalada, pediram risoto pelo aplicativo de celular, cada um de um tipo. Quando os pratos chegaram, serviram-se, mas também experimentaram um do outro o que haviam pedido de diferente, tradição da família de Renato desde os tempos em que sua avó era viva.

Com o sol próximo do fim da caminhada no céu, depois de ficarem dentro do apartamento o dia todo e tagarelado sem parar, Renato aproveitou que sua irmã foi levar o namorado ao trabalho e também se aprontou para sair. Precisava arrumar algumas coisas em sua própria casa enquanto ainda era domingo e o esmorecimento típico deste dia da semana não havia tomado conta de seu corpo.

Lá na residência do centro de São Paulo, só vestindo um shorts, a melhor indumentária na opinião do rapaz para os serviços de casa, ele se pôs a lavar louça, varrer o chão, trocar os lixos e diminuir as coisas jogadas, que quando morava com sua mãe iam de forma mágica para dentro do seu armário e sabe-se lá o porquê não vão mais. No meio da faxina, ou minifaxina, marcou um encontro com Alice para irem ao shopping tentarem sobrepor a frustração do dia anterior e finalmente assistir o filme do 007.

Em 40 minutos, Renato estava pronto para sair e a namorada o aguardava no térreo. O casal se cumprimentou e comentou entre si o dia de cada um enquanto tomavam o rumo da bilheteria. Sem surpresas, eles reservaram duas poltronas bem no centro da sala e viram o filme tranquilamente. De lá, dada a hora avançada, partiram diretamente de volta para o apartamento onde o rapaz estava e, para sua surpresa, Alice aceitou o pedido quase despretensioso que o namorado fizera para que ela dormisse ali.

Que se dane que era domingo! O importante, na visão dele, era ter aquela beleza cor de capuccino relaxada e dormindo ao seu lado em cada dia que fosse possível.