A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Praia com amigos do trabalho (22/11/2015)

Como haviam ido dormir relativamente cedo, o casal de namorados acordou cedo também. No celular de Renato, uma mensagem de Andressa informava que ela e alguns amigos estavam em um quiosque a três quadras de onde ficava o apartamento de Alice, pelo que eles marcaram de se encontrar lá mais tarde, assim que o terminassem de se arrumar.

Por "se arrumar", entenda todo o processo que um casal recém-unido passa entre abrir os olhos sobre a cama e sair pela porta da frente. Primeiramente, namorar um pouquinho. Depois, uma boa ducha a dois, que Renato não dispensava (nem a água, nem a companhia), como já foi possível perceber. O café da manhã com a TV ligada em um canal de música faz tudo ser mais lento. Em resumo, os dois foram deixar o apartamento era quase meio-dia. Uma mensagem de Andressa avisava: "Nossa, que demora! Quando chegarem a gente já estará bêbado!". "Prioridades, mulher..." pensou o rapaz, ignorando o aviso em tom cômico.

Eles seguiram a pé até a praia e no caminho Alice advertiu: "Você pretende ficar muito? A gente pode só fazer um social e achar outro lugar pra ficar, né?". "OK, sem problemas", respondeu Renato, conhecendo o perfil da namorada.

Encontraram o grupo na areia rapidamente, se sentaram e o assunto desatou com facilidade. Falaram de homens da praia (eram quatro mulheres, incluindo Alice e Andressa, e um rapaz homossexual), falaram de homens por quem tinham queda, falaram de comida, falaram de homens que comiam bem (entendam como quiserem), falaram de música, falaram de homens que dançam e nesse ritmo foram misturando assuntos de forma empilhada, sem aparente relação entre si. A única coisa que estava presente em todo o momento era o riso, ora contido, ora escandaloso, dos seis embaixo de um guarda-sol.

Pouco mais de uma hora depois de terem chegado, Renato falou discretamente no ouvido de Alice: "Quando quiser ir embora, me avisa.". "Pode deixar, estou bem aqui." foi a resposta.

Assim a tarde se seguiu, ociosa e divertida. Surpreendentemente, a moça permaneceu firme lá e até se envolveu em alguns momentos nos assuntos discutidos. Já se aproximava as quatro da tarde quando ela pediu para ir embora. Todos se despediram e o casal voltou para casa. No caminho, a curiosidade de Renato extravasou sua boca e perguntou: "Você não disse que queria ficar pouco?". E ela: "Quando sou bem recebida, não me importo em ficar o tempo que for.". Uma boa resposta para a pergunta, uma ponta de felicidade para Renato e uma pequena indireta para suas amizades da faculdade.

Já recolhidos, foram para o fogão preparar o almoço: espaguete do cozinheiro doido do dia anterior requentado com um par de bifes de picanha frito. Para o estado praiano em que estavam, um banquete. Daí se seguiu uma chuveirada e uma soneca, que durou até pouco depois das oito.
Ao acordarem, o clima era um misto de tristeza pelo fim do feriado e satisfação pelo que fizeram juntos ali. Arrumaram as coisas e, em menos de duas horas, estavam na estrada subindo a serra.

Já em São Paulo, mais especificamente em Guarulhos, ainda arrumaram tempo para comer algo na padaria 24 horas da cidade antes e ampliarem a sequência de dias em que passaram a noite juntos.