A vida de Renato, contada quase diariamente por seu biógrafo favorito

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dia cheio de stress, mas com brinde no final (09/11/2015)

Ao contrário das demais segundas-feiras, em que Renato impõe para si um ritmo suave para iniciar a semana, estava já começou quente desde o primeiro minuto. Assim que atravessou a porta principal do escritório, um gerente o abordou para pedir uma entrega para "o quanto antes, é urgente!". Além disso, havia a consolidação das informações coletadas em Campo Grande para tratar e uma importação atribulada para tocar, tarefa em que o rapaz está tomando um baile há meses.

Paralelamente a tudo isso, ele havia combinado com Paloma que hoje procuraria novamente por casas para passarem o Ano Novo, imaginando que teria espaço na agenda para tal. Mesmo sobrecarregado, não poderia deixar mais este dever de lado por conta do prazo exíguo para executá-lo, uma vez que perdem-se as melhores ofertas a cada dia em que se deixa para depois esse tipo de coisa.

Renato revezou-se entre telefonemas para imobiliárias, planilhas de Excel e a análise de banco de dados da empresa, tentando fazer com que a simultaneidade dessa loucura não o tirasse do sério. Não foi particularmente bem sucedido, até porque só recebeu negativas dos proprietários das boas casas.

Almoçou preocupado e dividiu isso com a irmã. Eles armaram um plano B para o caso de não conseguirem uma chácara adequada e pela tarde Paloma assumiu a busca de onde o rapaz parou. Quando retornou para "apenas" as atividades do trabalho de fato, pediram a Renato de última hora que ele fosse para Cabo Frio na quarta-feira pela manhã fazer o que tinha feito em Campo Grande. Mesmo que soubesse da necessidade da viagem, ele mentalmente havia programado-a para mais tarde, mas foi surpreendido pela solicitação dos superiores. Dá-lhe mais uma incumbência para seu dia!

O rapaz já tinha virado um poço de stress de tantas coisas juntas em sua cabeça quando o celular tocou. Era a Casas Bahia informando que só tinham dias de semana para montar a cômoda que ele tinha comprado.

Para não explodir, ele contou até três e só foi capaz de dizer "OK". Contou de novo e lançou "Pega para a primeira segunda disponível". Inventou uma data que nem sabia se poderia atender o funcionário, apenas para se livrar de mais uma caixa que teria que carregar até o fim do expediente. Conseguiu uma postergação desse problema para dia 07 de dezembro. Nem se deu conta que era dali quase um mês.

No pequeno espaço que achou entre tudo o que estava fazendo, Renato buscou o celular e foi desabafar com Alice. A moça, compreensiva e procurando acalmar o namorado, sugeriu que lhe faria uma massagem se eles se vissem hoje. "Pena que não vai dar", ela emendou. Ele, "Por que não? Eu faço dar! Durmo aí". Ela, "Se quiser vir, venha. Vai ser bem recebido, como sempre, além de ter minha promessa cumprida". E assim se definiu o fim do dia do rapaz.

Ele saiu quase uma hora mais tarde que o de costume, para dar conta de ao menos deixar engatilhado para o dia seguinte o que não foi capaz de encerrar hoje. Mesmo assim, foi até seu apartamento, pegou roupa e o carro e tomou rumo à casa da namorada. Lá, recebeu comida, chamego, massagem e, digamos, um final feliz. Nesta noite, dormiram juntos na mesma cama, mesmo com o risco que é ter o pai dela dormindo no quarto ao lado.